ISC-503 MÉTODOS DE ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA I - Regular 2019.2

Curso Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva com Ênfase na Primeira Infância no Contexto do Zika Vírus (REDICa)

ICSD22 - TÓPICOS ESPECIAIS EM SAÚDE COLETIVA COM ÊNFASE EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

No Brasil, apesar das conquistas do Sistema Único de Saúde (SUS), persistem desafios relacionados à complexidade da gestão da saúde, em particular no que se refere ao desenvolvimento tecnológico. De fato, se a efetiva atenção à saúde exige o recurso a diversas tecnologias, a escolha e a adoção daquelas mais adequadas à realidade sanitária nacional em termos de benefícios e custos são decisões complexas que os gestores da saúde têm que tomar. 

Para tomar decisões conscienciosas, os gestores precisam de informações abrangentes, confiáveis e atualizadas. Na prática, não é fácil dispor de informações deste tipo e poder utilizá-las.

O cenário traçado acima se traduz em, pelo menos, três grandes problemas para as autoridades da saúde: 1) a grande variedade de opções em fármacos, equipamentos e dispositivos médicos que trazem novidades tecnológicas e enorme dispersão no que diz respeito aos tipos de riscos; 2) a escassez de ferramentas normativas e; por conseguinte 3) a dificuldade de garantir segurança, eficácia, eficiência e efetividade dos produtos mesmo durante o seu ciclo de vida.

A resposta para os problemas que se apresentam pode estar relacionada à necessidade de estabelecer metodologias para avaliação das tecnologias em uso ou a serem incorporadas e a construção de modelos de gestão destas tecnologias, desde o processo de realização de ensaios clínicos até o momento do descarte.

Assim, há que se considerar que a institucionalização da gestão de tecnologias em saúde, envolvendo as metodologias de avaliação, poderá produzir impactos significativos em sistemas, estabelecimentos, serviços e práticas de saúde. Benefícios podem ser gerados na condução, regulação, financiamento público e avaliação global de políticas, sistemas e serviços, traduzindo-se em menores custos, maior segurança, maior qualidade do cuidado e maior equidade na atenção à saúde.

Dessa forma, a presente proposta de um curso de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva com área de concentração em Avaliação de Tecnologias de Saúde pretende contribuir para suprir a escassez de profissionais capacitados, para que tenham competência para analisar e atuar no processo de gestão de tecnologias em saúde no Brasil. 

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
DISCIPLINA ISC C79 – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EM SAÚDE I

Prof. Dra. Ligia Rangel 

Ementa:

Educação a Distância e Educação Permanente em Saúde: interfaces. Bases teórico-conceituais da Educação a Distância. Tecnologias Educacionais. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Modelos pedagógicos de EAD. Interatividade. Educação em Rede.Aprendizagem colaborativa. Mediação da aprendizagem.

Esta disciplina tem como objetivo habilitar o aluno no manejo de métodos de análise multivariada aplicados à Epidemiologia. Seus pré-requisito são Bioestatística e Métodos de Análise Epidemiológica I (ISC503). Espera-se que o aluno já tenha conhecimento dos desenhos de estudos epidemiológicos e das medidas de freqüência e associação e que saiba usar um pacote estatístico de análise de dados. 

Espaço de discussão de conteúdos teórico-conceituais e metodológicos relacionados à produção de conhecimento científico sobre Atenção Primária à Saúde. O programa contempla seminários com discussão de literatura especializada sobre temas de interesse teórico e metodológico e apresentações de projetos de mestrado e doutorado. Esta atividade visa apoiar mestrandos, doutorandos e pesquisadores no desenvolvimento dos seus projetos de pesquisa e no aprimoramento de procedimentos metodológicos. Espaço para orientação e compartilhamento de dúvidas sobre aspectos metodológicos comuns com oportunidades para o exercício de análise dos dados empíricos de estudos em desenvolvimento

ISCD68 - 2017.1 - Tópicos Especiais Em Saúde Coletiva Com Ênfase Em Artes II – SAÚDE E LITERATURA